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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Naquele segundo, eu era Ar...

show do the GazettE dia 19 de maio na Audio (São Paulo)

O show foi a coisa mais linda do mundo (como sempre, né?)! Ficar na VIP realmente é outra coisa (eu não fiquei perto do palco, fiquei um pouquinho pra trás, com meus irmãos, onde não tinha tanta bagunça), vi tudo direitinho, todas as brincadeiras e os fan services e pulei e cantei muito!

Como sempre, a bateria do Kai ritmando meu coração foi uma das melhores sensações que existem nesse mundo! Quando eles começaram a tocar Inside Beast, eu quase morri!

Sono koe wa Moroku foi incrivelmente linda! Eu não estava preparada pra perfeição que seria ouvir ao vivo!

Eles pareciam tão felizes no palco! Acho que nunca vi o Ruki sorrindo tanto! Em Agony e The Suicide Circus, ele deixou a plateia cantando e parecia muito animado com a interação!

Conseguimos duas palhetas do Uruha! Ele jogou um monte, mas, como estávamos mais do lado dele do que dos outros, não conseguimos nem do Aoi (que também parece que jogou um monte e ficou se sentindo depois super mal porque os fãs pareciam muito ferozes tentando pegar), nem do Reita...

Quando terminou o show, nós fomos levados para o andar de cima e eles posicionados para o Meet and Greet. Nós ficamos esperando o máximo que dava antes de entrar na fila. Passou tão rápido e eu mal consigo me lembrar de como tudo foi... Porque nenhum outro amor seria capaz de tirar meus pés do chão ou me fazer gritar até ficar sem voz como esse!

Eu pensei por tantos anos como seria esse momento que, quando aconteceu, até mesmo a parte mais essencial da minha existência, que é saber traduzir sentimentos em palavras, estava desabilitada e tudo derreteu a minha volta! Porque, naqueles segundos, eu era feita de ar!

Só o que eu consegui me lembrar de fazer foi tirar meus óculos quando já estava bem na frente do Uruha, pra que não tivesse nada entre nós quando eu olhasse pra eles! Os cinco são ainda mais bonitos de perto do que eu podia esperar e o sorriso do Kai é tão fofo!! Todos eles apertaram minha mão entre as duas deles e foi incrivelmente mágico e eu só fiquei realmente brava por não dizer nada com real significado pra ninguém!

Foi lindo demais e eu já estou ansiosa pro próximo!

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Desnivelada


Depois de muito tempo sem conseguir escrever uma nova poesia, ontem eu estava mexendo nos meus cadernos e encontrei uma poesia começada que eu nunca terminei.

A última poesia que eu escrevi (Shadows), como eu já contei aqui antes, foi em 2014, mas essa que eu encontrei era de 2016 e tinha uma peculiaridade que eu nunca tinha feito antes: ela tinha duas estrofes prontas, a primeira e a última. (no maior estilo Bentinho que eu poderia tentar imitar, como minha irmã mesma observou).

Eram estrofes realmente muito boas e eu não teria coragem de desperdiçá-las, tanto que ficaram ali paradas no meu caderno, desde março de 2016 e eu nem mexi nelas uma única vez no ano passado. Ontem, eu decidi tentar fazer alguma coisa com elas, mas, como eu não sou nada exigente <irônica>, eu mesma de 2016 não tinha me deixado um trabalho fácil.

Da mesma forma que as últimas poesias que eu escrevi, eu tinha deixado um espaço para as estrofes terem 5 versos, com rimas ABBAB. Eu tinha a primeira e a última estrofe e tinha me deixado 5 outras em branco para serem preenchidas. Claramente um desafio que alguém enferrujado de escrever poesias daria meia volta e fingiria não ter visto nada.

Mas, eu não deixei isso me desanimar e é com orgulho que agora eu divido com vocês a primeira poesia que eu escrevo em 4 anos:


Desnivelada

Antes fosse eu mais que um pedaço,
Parte alguma, sem direção,
Parte de nada, arrancada do chão...
Partida, quebrada, sem qualquer laço.
Eu sou o começo dessa Solidão.


Eu caminho nesse mundo escasso
E me sinto vazia nessa imensidão.
Sobra tanto descaso e falta em compaixão.
Minha vida, cheia de estilhaço,
É vida apenas na definição.


Eu carrego o peso do fracasso
Como se a vida fosse uma competição;
Como se tudo fosse uma lição
Aprendida apenas com o cansaço
Que drena toda minha vocação.


Eu não tenho mais a força do meu braço,
Não tenho o ímpeto da Inspiração.
Sem minhas asas, os pés andarão
Sem rumo, com a vida ao meu encalço,
Correndo atrás de alguma emoção.


A Rosa da Manhã eu despedaço,
Sem entender minha alucinação.
Sinto o arrependimento sujar minha mão,
No vil desejo que eu satisfaço
Ao despetalar minha afeição.


Nesse anoitecer, eu me desfaço
E me misturo à Escuridão.
Minha alma, presa a essa distorção,
Sangra contra a dor a que me trespasso
É só o que existe nessa estação.


Eu me achei perdida nesse espaço
Não existe sonho nesse coração...
Não existe "sim", só existe o "não"...
Tudo o que eu faço
É só mais um pedaço de ilusão...

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Partida



"Está quebrada, está vendo?" eu mostro, tentando esconder as lágrimas. Acho que meu coração nunca tinha doído dessa forma...

Eu já passei pela fase de quando ele nem batia, era tão fraco, tão sem vontade de viver, nem bater ele batia. Eu não chorava, estava morta, de verdade. Hoje faz 10 anos que eu estou morta, mas andando, nem lembro direito por quê.

É diferente. Eu olho novamente para minhas mãos. Está tão quebrada, que eu realmente não sei se tem conserto, não sei se existe alguém no mundo que conseguiria colar de volta e isso me dá medo...

Eu estou perdida se estiver quebrada pra sempre, o que eu vou fazer? Eu não sei fazer nada! Eu nunca fui boa em fazer nada... O que eu vou fazer???

"Está quebrada" eu me permito chorar e a voz quase não sai. Dói e é uma dor tão forte que eu só desejo que me parta no meio e eu não sinta mais nada. "Quebrada" eu repito, um pouco mais forte, mas não tem ninguém pra ouvir.

Pra onde eu andei todo esse tempo? Onde eu estou agora?

Quebrada.

Quem é que vai me salvar agora?

domingo, 31 de dezembro de 2017

Adeus 2017! Olá 2018!




"On the year's last day/ when all of life's accounts/ have been settled up"

2017 foi um ano de refazer meus passos e voltar ao começo, atrás de mim mesma!
2017 foi o ano de Guilty foi o ano em que eu realmente me esforcei pra fazer as coisas darem certo!
Que 2018 traga lições mais leves e surpresas boas!
Eu sei que eu estou planejando coisas maravilhosas pra ele!

FELIZ ANO NOVO!

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Setembro Amarelo



Essa é com certeza uma das campanhas mais bonitas que nós temos, não desmerecendo as outras, que são tão importantes quanto, mas as doenças mentais ainda são muito marginalizadas e precisam de todo um cuidado e toda atenção que pudermos dedicar a elas!

É muito importante que as pessoas entendam que todo aquele que tira a própria vida ou que deseja tirar a própria vida está passando por uma situação muito mais complicada do que a estigmatização nos permite enxergar!

No Brasil, acontece 1 suicídio a cada 45 minutos! No mundo, é 1 a cada 40 SEGUNDOS! É uma taxa de mortos maior do que a AIDS e o câncer!

Mas o que significa "valorizar a vida" afinal? Será que realmente todas as pessoas estão abertas para conversar sobre esse assunto e tirá-lo do âmbito do tabu?

Um dos principais motivos para o suicídio é a falta de valorização da vida e é por isso que a campanha é tão importante! Ninguém deveria se sentir menos do que o outro, ninguém deveria se sentir sem importância!

Valorizar a vida é proteger um ao outro, perceber o outro, notar que alguma coisa está errada! Nós precisamos enxergar o outro e nos importarmos mais!

Espero vê-los no próximo
Déborah Felipe

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

07 de Setembro de 2017


A única coisa que eu tenho a dizer sobre o dia de hoje é que é uma grande hipocrisia dizer que é o "dia da independência" com o país no estado em que está!

Quando a Escuridão Chegar


Mais uma vez, eu pensei em escrever sobre depressão por causa de uma música que eu escutei, eu comecei todos esses textos principalmente por causa da música que eu descobri da Katy Perry e fui trabalhando ao longo de todo um mês em cima das minhas poesias e de como a doença se manisfesta artisticamente.

Essa é outra música que eu nunca tinha escutado antes, da Colbie Caillat, "When the Darkness Comes", ela é de 2013 e foi feita para o filme "Os Instrumentos Mortais" da autora Cassandra Clare, aparentemente baseada na história do livro.

Eu não cheguei a ler o livro, então não posso fazer uma interpretação mais profunda sobre a conexão com a música, mas o que me fez vir aqui escrever foi a seguinte frase:

"I'll be bere waiting, hoping, praying that this light guide you home"

"E estarei aqui esperando, desejando, rezando pra que essa luz te guie pra casa"

"When you feeling lost, I'll leave my love hidden in the sun for when the darkness comes"

"Quando você se sentir perdido, eu deixarei meu amor escondido no sol pra quando a escuridão chegar"

Bom, pra quem acompanhou cada um dos textos sobre minhas poesias cinzentas, já entendeu a conexão que eu fiz com essa música. A Escuridão chega, ela se aproxima e toca aquela pessoa, ela domina, mas aparentemente não é sempre, como se ela tivesse altos e baixos.

Mas o que eu mais gostei nessa música é que ela, diferente da que eu coloquei aqui da Katy Perry, da Kelly Clarkson e das minhas próprias poesias, "When the Darkness Come" não é uma música sobre si mesmo e mas sobre uma pessoa que ama alguém que convive com a doença, alguém que reconhece os sintomas, alguém que quer ajudar essa pessoa! Isso torna a música ainda mais bonita!

Novamente, eu não sei se foi feita exclusivamente para o filme, mas a letra é tão profunda e tão sensível que, se ela diz uma coisa diferente para cada um, talvez ela tenha alcançado o mais próximo da perfeição!

Espero vê-los no próximo
Déborah Felipe