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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Halloween Special


Trick or treat?
Sereny Kyle

Homer Evolution

http://www.youtube.com/v/faRlFsYmkeY?autohide=1&version=3&autohide=1&feature=share&attribution_tag=2nEN9SshlCYWWnNUQDsuiw&showinfo=1&autoplay=1

Homer Simpsons

http://www.youtube.com/v/pieSiqKtk98?autohide=1&version=3&feature=share&autohide=1&attribution_tag=hFA2BrUt5yHcKiHsTDnU-Q&showinfo=1&autoplay=1

"The Hobbit" Couch Gag from "4 Regrettings and A Funeral" | THE SIMPSONS...

http://www.youtube.com/v/PSAOXkf0-oU?autohide=1&version=3&showinfo=1&feature=share&autohide=1&attribution_tag=DR6Greeoqq_yVYFYkmFihg&autoplay=1

250 day music challenge - 73

73 - A song that that mentions animals:

Sentimental PigGY Romance - LM.C

http://www.youtube.com/watch?v=VKnTlV3P2qA

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

10 Things I Hate About You - I Want You To Want Me

http://www.youtube.com/v/aquSBPS4oAU?version=3&autohide=1&showinfo=1&autohide=1&autoplay=1&feature=share&attribution_tag=kvr8wdcQwoq7owtKzE_rrw

Ten Things I Hate About You - Kat's Poem

http://www.youtube.com/watch?v=gGV4hxhxW8o

I hate the way you talk to me,
and the way you cut your hair
I hate the way you drive my car,
I hate it when you stare.
I hate your big dumb combat boats,
and the way you read my mind.
I hate you so much, that it makes me sick,
And even makes me rhyme.
I hate the way you're always right.
I hate it when you lie.
I hate it when you make me laugh,
even worse when you make me cry.
I hate it when you not around,
and the fact that you didn't call...
But mostly I hate the way I don't hate you,
Not even close,
Not even a little bit,
Not even at all."

250 day music challenge - 72

72 - A sonf that calms you:

Kagefumi - the GazettE

http://www.youtube.com/watch?v=9NV4ODW2cHY

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Por que gostar de ler?

Recentemente, eu presenciei três cenas que me deixaram muito chateada, todas quando eu estava na Livraria Saraiva, o lugar que eu mais gosto de ir passear.

A primeira delas foi na Saraiva que tem no shopping aqui perto de casa. Eu estava ainda olhando os livros que ficam perto da porta quando vi um menininho de no máximo seis anos se debatendo, tentando escapar da mão da mãe que puxava seu braço na direção da saída, dizendo: "nós já ficamos muito tempo aqui dentro, vamos embora agora". Eu virei para a minha irmã e disse: "quando esse menino for mais velho e não quiser saber de ler, duvido que ela vá se lembrar que é culpa dela".

A segunda cena aconteceu na mesma loja, quando eu admirava distraída os livros de literatura infanto-juvenil, meus preferidos até hoje, e quase fui atropelada por uma garota de uns doze anos que tinha entrado na livraria de patins.  Claro que a culpa não era dela, era da mulher que nem sequer estava segurando a filha pra que ela não caísse ou esbarrasse em nada...

A última cena foi antes de ontem, quando fui ao shopping em Santo André e estava me deleitando no começo das estantes de literatura nacional, porque o resto do corredor estava bloqueado por um carrinho de bebê. Esse não foi o problema, eu tinha achado muito legal aquela mulher com a menininha de colo e o garotinho de uns sete anos na livraria, até que ele mostrou entusiasmado um livro a ela e ter como resposta: "você vai ler isso? Eu não vou gastar dinheiro pra você deixar esse livro largado".

Mais do que como escritora, essas três cenas me estarreceram como pessoa, como uma daquelas crianças que eu também fui, bichinho-de-livro desde que as letras formavam sílabas dentro da minha cabeça!

No meu segundo ano de faculdade, minha professora sugeriu uma atividade de produção de texto que ela disse que dava muito certo pra compreender melhor a estrutura do que produzíamos e produziríamos ao longo do curso. A atividade consistia em fazer uma dissertação, de preferência sobre algum tema que estávamos vendo em qualquer uma das nossas matérias pra termos base argumentativa, numa transparência para que fosse colocada no retroprojetor e analisada pela sala em conjunto.

Como minha grande paixão e motivo de ter decidido pelo curso de Letras foi Literatura, eu decidi escrever sobre a Literatura de Informação composta pelos relatos dos primeiros homens a cruzar o oceano para desbravar o novo mundo, um assunto que eu acho fascinante.

Quando meu texto foi corrigido (anonimamente) e elogiado pela coerência e coesão, levantaram a questão de como construir um texto de qualidade, que recursos contribuiriam e auxiliariam e a resposta da professora foi simples: leitura. Nada além de leitura e em grande quantidade, de preferência. A competência de um escritor era resultado de quantos livros ele tinha lido até então.

Mesmo numa sala de Letras, não eram todos que tinham o hábito de ler por prazer e é o que se vê cada vez mais entre os jovens, os adultos e crianças. Esse hábito não nasce da noite para o dia e nem é despertado à força pelas leituras obrigatórias escolares ou para vestibular.

Posso falar apenas da minha própria experiência, mas o meu gosto pela leitura se desenvolveu principalmente pelo incentivo que eu tive dentro de casa. Desde pequena, sempre vi meus pais lendo muito, meu pai lia o jornal todos os dias por horas, e eu queria imitá-los. Eles assinaram as revistinhas da Turma da Mônica pra mim e elas foram o meu "silabário". Um belo dia, eu não precisava mais dos quadrinhos e apenas as letras me bastaram, nunca abandonei a Mônica, o Cebolinha, a Magali, o Cascão ou toda a turma, mas fui enredada pelos Karas, do meu maior ídolo até hoje, Pedro Bandeira, e não parei mais.

Tão importante quanto o exemplo que eu trazia de casa, minha escola trabalhava a leitura como diversão, sem provas, questionários ou fichamentos, que é o que, na minha humilde opinião, mais mata do que cria o gosto pela leitura dentro da maioria das escolas... Nós nos sentávamos em roda e cada um dizia o que tinha mais gostado no livro que tinha lido, tentando ganhar a curiosidade dos outros pra que também o lessem. Quando eu estava na terceira série (o quarto ano do Ensino Básico de hoje), minha professora levou o catálogo da Editora e nos deixou escolher os livros que leríamos no ano seguinte... Aquela foi uma experiência verdadeiramente maravilhosa! Nós, crianças entre nove e dez anos, analisando sinopses a fio até encontrarmos nosso escolhido! Quanta importância a nossa!

Pais e professores parecem ter esquecido da influência que tem sobre as crianças, parecem ter esquecido que as crianças só fazem aquilo que veem alguém fazendo também, eles repetem e repetem até que se torne um hábito!

Mas, como cobrar de um adolescente que cumpra com suas leituras obrigatórias escolares, quando o arrastou pra fora da livraria, mesmo ele implorando pra ficar mais? Quando negou-lhe o livro que ele se interessou em comprar, afirmando que ele não leria/ Quando não ensinou que livraria não é pra andar de patins, skate, bicicleta, triciclo, patinete...?

Eu sei que comprar livros nesse país é muito caro! Essa é mais uma contribuição da nossa administração governamental que prefere pagar salários exorbitantes a seus deputados e senadores e até mesmo aos "intelectuais" da Academia Brasileira de Letras do que financiar uma educação (de preferência desde a básica) de qualidade para o futuro do país!

Mas, se por um lado, esses pais não tem condição de comprar todos os livros para seus filhos, por outro, eles têm a opção de, ao invés de ir passear numa livraria de shopping, levá-los à uma biblioteca pública, fazer-lhes a carteirinha e deixá-los lá a manhã inteira, a tarde inteira, as férias inteiras, com todos os livros que tiverem vontade de ler e o gosto que, sem esforço, acabar por nascer!

Sereny Kyle

250 day music challenge - 59

59 - A song you strummed trying to sing:

RED - the GazettE

http://www.youtube.com/watch?v=lz5QGtns6_Q&list=RD41lz5QGtns6_Q

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

What doesn't kill you...


Muitas pessoas acreditam que, por não ser pessimista, eu não seja realista... Por ser escritora e alimentar meus sonhos, até mesmo os mais impossíveis de se realizarem, eu tenha inventado um mundo paralelo e me escondido dentro dele para não encarar a realidade...

Eu não acredito que exista uma única forma de vermos a realidade, muitos filósofos já debateram longamente sobre a realidade ser relativa (o copo está meio cheio ou meio vazio) e como as pessoas vêem as coisas depende da sua criação, da estrutura familiar, do encorajamento familiar, das experiências vividas, da educação, da personalidade, do humor... É uma infinidade de agentes interferindo diretamente na simples resposta do copo, então não vou falar sobre isso... Afinal de contas, eu sou escritora e não filosofa!

Eu cresci acreditando que sonhos podem se realizar, cresci ouvindo “tudo pode ser e, se quiser, será! Sonhos sempre vem pra quem sonhar! Tudo pode ser, só basta acreditar e tudo que tiver de ser, será!” e isso se enraizou dentro de mim, toda a minha personalidade se pavimentou sobre essa estrutura e foi crescendo.

Mas não é porque eu acredito em sonhos que eu sou lunática, que eu fujo da realidade e não finco os pés no chão... Tomar a decisão de acreditar não é a mesma coisa que viver uma fantasia! Acreditar num sonho é correr o risco e a primeira coisa que você precisa manter em mente é que pode não acontecer, é encarar que nem sempre as coisas acontecem como esperamos e isso não é o fim do mundo! Não deu certo? Ok! Guarda aquela aprendizagem, sobre um pouco a frustração, mas bola pra frente!

Os pessimistas (desculpe por ter de generalizar nessa parte, mas não tem como ter certeza nesse ponto, nem dá pra fugir dele) acreditam que o mundo está dividido entre pessoas que conseguem tudo o que querem e pessoas que não conseguem nada. Isso é uma grande bobagem! É muito fácil acreditar que não se alcança seus objetivos por interferência divina (ou caótica, se é difícil demais encaixar alguma coisa divina na cabeça...) porque a responsabilidade pelo fracasso não é sua e sim de outra pessoa/criatura/entidade... Mas os sonhos não caem do céu!

Como o conceito de sonho está ligado diretamente ao fenômeno psíquico que ocorre involuntariamente durante o sono, as pessoas acreditam que também seja assim que eles se realizam: involuntariamente! Ou pior, sem nenhuma interferência da força de vontade humana... É preciso trabalho duro, maturidade e persistência pra fazer alguma coisa acontecer!

O mundo provavelmente seria um lugar muito melhor se as pessoas não abandonassem seus sonhos na infância. Mas muitos acreditam que manter os sonhos de criança é ingenuidade e decidem simplesmente acreditar que não é possível, esquecendo que todas (não uma ou algumas, mas todas) as pessoas que fizeram a diferença no mundo só conseguiram porque acreditaram em seus sonhos! Porque mantiveram um objetivo que muitos consideravam impossível e não desistiram no primeiro fracasso, não acreditaram que só existia um caminho que os levaria ao seu sonho!

Nosso caminho não está traçado, ele depende de cada escolha que fazemos pra se construir. Quando uma pessoa nasce, ela carrega um molho de chaves pendurado no pescoço, para abrir todas as portas que estiverem no caminho dela ao longo da vida, mas nem todas serão usadas... Algumas serão simplesmente abandonadas pelo caminho... Acreditar ou não também é uma escolha que fazemos, mas é muito mais fácil pensar que a responsabilidade é de outra pessoa quando se trata de não conseguir realizar um sonho...

Sonhar nunca pode ser confundido com “esquecer de viver”. O sonho é o objetivo que se deseja alcançar com as escolhas e os esforços do agora, não significa ficar parado, esperando. Construir um sonho é trabalhar, é conviver, é aprender... É fazer amizades e criar vínculos, é entrelaçar sua vida de outras pessoas e é principalmente construir sua própria personalidade!

Pra encarar os desafios de realizar um sonho o ponto principal está na personalidade porque, mais importante do que o apoio que qualquer pessoa pode te dar, é a confiança que se tem em si mesmo! Mais importante do que acreditar num sonho é acreditar que se é capaz de realizar qualquer coisa!

Mas o mais importante de estruturar sua personalidade não está ligado a realizar o sonho e sim a não realizá-lo. Encarar a falha cara a cara, ultrapassar o obstáculo e permanecer confiante não é nada fácil! É preciso muita serenidade, muita autoconfiança e muito autocontrole.

Não é só confiar em si mesmo, é principalmente fundamentar toda a sua vida sobre seus ombros, sem muletas, sem refúgios e ser fiel a si mesmo de peito aberto, sem hesitar.

A maturidade pra se perseguir um sonho se resume basicamente a não se abalar quando não der certo, quando não acontecer como esperado, é não ser destruído por isso e conseguir manter a cabeça erguida sempre. Se um sonho tem o poder de te destruir, ele provavelmente está fundamentado sobre as estruturas erradas. O mais importante disso tudo não tem de ser o sonho e sim você!

É possível manter os pés no chão e a cabeça nas nuvens, alimentar os sonhos mais impossíveis e alcançar seus objetivos, mesmo que ninguém acredite neles, basta ter em mente um único pensamento: mesmo que dê tudo errado, mesmo que não alcance aquele sonho, mesmo que não sobre nada, eu ainda tenho a mim mesmo! Mesmo que tudo seja tirado de mim, ninguém tem o poder de tirar de mim o que eu sou! Mesmo que dê tudo errado, eu posso começar de novo, porque meu ponto de partida sou eu mesmo!
           
Eu posso começar de novo, eu posso sonhar de novo, eu posso ir mais longe dessa vez! Porque sou eu!

Sereny Kyle
            

Quando o mês acabou...


Hoje completa um mês desde que eu fui ao show do the GazettE em São Paulo.

Um mês e ainda parece que foi ontem... Toda vez que eu fecho meus olhos, ainda consigo vê-los entrando no palco, as luzes piscando, a multidão pulando e cantando... Ainda consigo sentir aquela adrenalina, aquela felicidade, aquele êxtase... Ainda sinto as lágrimas nos olhos quando escuto uma das músicas que pude vê-los tocar ao vivo...

Um mês e eu ainda não apaguei nenhum detalhe da memória, temendo que, se algum me escapar, puxe os outros com ele e eu não me lembre mais da perfeição maravilhosa daquele dia...

Aquele foi o dia que eu mais esperei do ano, sem conseguir deixar baixas minhas expectativas, porque eu sabia que eles não iam me decepcionar... Eles nunca me decepcionam, por isso são minha banda preferida! Eu esperei por aquele dia como esperei desde o primeiro momento, quando me apaixonei por eles, como se estivesse esperando a vida toda!

E agora já se passou um mês desde que aquele dia foi embora... Um mês que as Gazegirls estiveram todas juntas pela primeira vez, um mês que o the GazettE tocou pela primeira vez no Brasil, um mês que a vida voltou a ser exatamente a mesma...

Por mais que a depressão pós-show não tenha vindo, não dá pra negar que, agora que o primeiro mês acabou, aquele dia deixou um vazio que nada conseguirá calar...

Sereny Kyle

250 day music challenge - 56

56 - A song that reminds you of a jungle:

Flower - L'arc~en~ciel

https://www.youtube.com/watch?v=_Q7ar9-rmX4

quinta-feira, 3 de outubro de 2013