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sábado, 31 de dezembro de 2016

Adeus 2016! Seja bem vindo 2017!


Nos últimos anos, eu sempre fiz um balanceamente sobre cada um deles, dizendo se tinham sido bons ou ruins, as pessoas que eu tinha perdido, as pessoas que eu tinha encontrado...

2016 merece MAIS DE MIM!

Eu não queria alguma coisa que mostrasse o quanto ele foi sofrido ou o quanto ele foi doloroso...
Por isso eu escolhi essa imagem, ele foi mais um level, daqueles bem difíceis e que exige tudo de você!
Mas ele foi o ano em que eu publiquei A Casa das Hostesses <3
Ele foi o ano do meu SEGUNDO SHOW do the GazettE!
O ano em que eu dei minha primeira palestra sobre ser escritora e correu tudo bem, ao contrário do que eu pensava!
Foi o ano da minha primeira Bienal!
Do meu segundo encontro com o Pedro Bandeira!
O ano do Halloween de Until Dawn que eu e meus irmãos planejamos tanto!
Foi um ano duro, um ano de perdas, triste e longo...
Foi um ano incrível, um ano de encontros, surpreendente e abençoado!
Foi mais do que dois em um! Esse foi um ano que cansou a gente!

Mas agora, eu escuto o silêncio da plateia em expectativa, a cortina mal acabou de cair, as luzes ainda não se apagaram todas... E eu estou imóvel no palco, na frente do palco, pela primeira vez, com medo que escutem meu coração batendo alto! Hora de continuar!

Que 2017 seja BRILHANTE!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A Casa das Hostesses no SUBMARINO


A Casa das Hostesses agora está no Submarino!

E pra ser ainda melhor, você pode comprar com 15% de desconto!

Compre no link ao lado ====> A Casa das Hostesses


AS HOSTESSES PODEM CUIDAR DE VOCÊ

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Onde encontrar A Casa das Hostesses?


Vou deixar aqui mais uma vez os links para comprar A Casa das Hostesses

No site da Editora PenDragon: A Casa das Hostesses

Você também pode encontrar o livro na Saraiva e na AMAZON na versão e-book

Edição:
Agora você também pode comprar o livro no SUBMARINO e está com 15% de desconto


segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Eu comemoro o Dia das Bruxas SIM!


Antes de me chamarem de "paga pau de gringo', eu quero deixar uma coisa bem clara aqui. Eu amo o Brasil sim. E eu AMO o Dia das Bruxas SIM!

Eu gosto do Dia das Bruxas desde que era criança e brincava na escola! MUITO antes de ser "instituido" o dia 31/10 como "Dia do Saci"... Isso só entrou em vigor em 2003, ou seja, há 13 anos. O Dia das Bruxas que conhecemos hoje tomou forma entre 1500 e 1800.

Antes de dizerem que eu, como católica, não devia gostar dessas coisas, saibam que o Halloween teve sua origem no festival celta de Samhain, que significa "fim do verão" e não "começo do inferno" ou qualquer bobagem que vocês dizem. No Samhain, se festejava a colheita abundante e só no século 8 que o Papa Gregório III aproximou a data do Dia de Todos os Santos do dia 31 de Outubro!

Eu vou comemorar o Dia das BRUXAS SIM! Como eu sempre fiz e como eu sempre farei! Isso não me faz amar menos meu país.

O que me faz amar menos o Brasil é todo o esgoto em que ele foi imerso nos últimos tempo, com tanta corrupção, com tanta violência, com tanta falta de respeito, com tanto preconceito e tanta falta de compaixão! Eu sentia orgulho de ser brasileira, eu não sinto mais... Eu sinto medo de ser mulher nesse país, eu sinto nojo de ver ou ler jornal, eu sinto ódio de ver o que o poder fez com as pessoas nesse lugar...

PAREM DE SER HIÓCRITAS! O problema não está em comemorar uma "festa estrangeira"! O problema está em nós, que deixamos a situação chegar onde está!

sábado, 15 de outubro de 2016

Dia dos Professores 2016


Para as pessoas mais guerreiras que existem nesse mundo, um Feliz Dia do Professor! Ainda bem que caiu num sábado, hein?
Eu desejo do fundo do meu coração que vocês um dia sejam apreciados por suas lutas e por suas qualidades, por terem esse sonho de passar conhecimento para as próximas gerações e se alimentarem dessa esperança, de viverem por aquele "eu entendi isso!", "você é o único professor que eu gosto!", "por sua causa, eu decidi ir atrás do meu sonho!"

Vocês merecem MUITO MAIS! Vocês tem a minha gratidão e minhas preces para que um dia a situação desse país mude a favor de vocês!
A todos os professores que me guiaram até aqui e me ajudaram a ser quem eu sou hoje e pra professora que eu mais amo nesse mundo, minha mãe, muito obrigada por continuarem sempre em frente! Vocês são os verdadeiros heróis desse país!

Não os que nós merecemos, mas os que nós precisamos!

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A Casa das Hostesses está na AMAZON!!!


Hoje meu livro começou a ser vendido em e-book pela Amazon:


Você também pode comprar o livro físico na loja da Editora com 40% de desconto:



Não tem desculpa para não visitar esse lugar, viu? As hostesses vão ficar muito felizes de cuidar de você!

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Ouça seu coração!

“É arriscado” disse a experiência.
“É inútil” disse a razão.

“É impossivel” disso o orgulho.

“Tenta!” disse meu coração.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Super Sorteio de Outubro


Eu estou fazendo um Super Sorteio de Outubro na página da Casa das Hostesses no Facebook
Eu estou sorteando um exemplar da Casa das Hostesses, uma caneca, dois chaveiros e um HQ do Capitão América “Tempo Esgostado”, do Arco do Soldado Invernal!
Basta curtir a página da Casa das Hostesses, curtir a página da Editora PenDragon e ir até o Sorteio no Facebook que está no link aqui do lado ===> Sorteio
O vencedor vai ser anunciado no dia 31 de outubro
Boa sorte a todos!!

domingo, 2 de outubro de 2016

Prêmios do Super Sorteio de Outubro





Eu estou fazendo um Super Sorteio de Outubro na página da Casa das Hostesses no Facebook

Como está no vídeo, eu estou sorteando um exemplar da Casa das Hostesses, uma caneca, dois chaveiros e um HQ do Capitão América "Tempo Esgostado", do Arco do Soldado Invernal!



Basta curtir a página da Casa das Hostesses, curtir a página da Editora PenDragon e ir até o Sorteio no Facebook que está no link aqui do lado ===> Sorteio



Boa sorte a todos!!

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Paradoxo



Se alguém se interessar em ouvir as músicas que eu menciono, essa é Cassandra e essa é Baretta

"Daqui a cinco anos você estará bem próximo de ser a mesma pessoa que é hoje, exceto por duas coisas: os livros que ler e as pessoas de quem se aproximar" Charles Jones

            Eu já estava há uma hora encarando a folha em branco na minha frente, com a caneta na mão, clicando-a no barulho mais infernal que minha impaciência produzia... O som do bloqueio...
            Uma hora naquele dia. Era o terceiro dia na semana em que eu estava tentando escrever alguma coisa e não saia nada. Um grande e assustador nada! Eu não conseguia escrever alguma coisa nova nem se o destino da humanidade dependesse disso e só Deus sabia como é que eu tinha conseguido escrever o capítulo novo que a Editora tinha me pedido para incorporar no livro antes que fosse pra gráfica...
            Aquela folha em branco era meu Inferno Particular, algum dos muitos círculos de Dante, meu Bicho-Papão... Parecia gritar pra mim naquele silêncio sufocante, me tragando e me afogando naquela angústia... Às vezes, eu até avançava com a mão para ela, mas a caneta parecia tão apavorada quanto eu e mal tocava o papel, se afastando o mais depressa possível.
            Não costumava ser assim tão difícil... Escrever era como respirar pra mim... Há quanto tempo eu estava sem aqueles borrões de tinta de caneta azuis pelas mãos e braços? Minhas canetas ainda tinham carga! Meu coração calava sozinho suas angústias e não as deixava mais transbordar em textos que eu já não conseguia mais me lembrar dos nomes...
            Como eu fazia aquilo antes? Como eu escrevia num fôlego só vinte páginas à mão, sem que meu braço me matasse de dor e lágrimas? Como é que eu pude deixar aquele lampejo se apagar dessa forma?
            A casa estava completamente vazia e em silêncio, mas antes eu não precisava disso. Eu conseguia trabalhar com barulho e interrupções sem perder o fio do pensamento e a trilha da inspiração. Eu escutava “Cassandra”, do Thomas Bergersen no repetir uma, como se fosse um carrossel que não parasse de girar, tentando me hipnotizar. Alguma coisa tinha de funcionar... Eu precisava voltar a funcionar!
            Eu estava um pouco desmotivada, isso era verdade. Tinha perdido aquele brilho alegre do começo, quando eu escrevia só as coisas de que eu gostava e só pra mim, dividindo com os outros inocentemente coo alguém que não espera nada de ninguém, mesmo que permitisse uma pequena esperança de estar nisso mesmo a felicidade.
            Talvez isso tivesse arruinado tudo... Eu tinha me viciado nas outras pessoas e precisava delas e precisava que se importassem tanto quanto eu... Eu não tinha nada que ter seguido esse caminho! Era minha escrita, meu universo, meu viver... Por que eu tinha acreditado que outras pessoas deviam ter alguma responsabilidade em tudo isso?
            Nunca fiquei tão brava comigo! Eu me despi de mim mesma e me afastei tanto de quem eu era que agora só conseguia me ver quando forçava muito a minha vista já cansada...
            Eu me levantei e caminhei pela casa como um zumbi, sentindo como se o mundo ao meu redor fosse nublando e amarelando e eu não ligasse ou não percebesse. E, de repente, minha música na sala foi ficando distante e um som vindo do quarto chamou minha atenção, como se eu não estivesse mais sozinha...
            E não era como se eu nunca tivesse escutado aquele som antes. Eu escutei e escutei muito. Ouvi tantas vezes quanto era possível! Nunca deixei de ouvir!
            Era Baretta...
            Baretta, tocando bem alto, no “repetir uma”, vindo do quarto, com a porta fechada...
            Toquei a maçaneta, mas não abri a porta. Eu não estava com medo do que estaria ali dentro, me esperando... Eu estava apavorada! Escutei a música acabando e recomeçando e nem sabia dizer quanto tempo eu estava ali ouvindo, se era a primeira vez ou a décima que acontecia. Sei que fez com que a porta se abrisse sozinha, sem me deixar decidir se estava pronta ou se ia sair correndo.
            Não era o quarto que eu estava esperando encontrar, mas por algum motivo isso não me surpreendeu. Era meu antigo quarto. E eu estava lá dentro.
            Claro que eu estava lá dentro, já que eu tinha acabado de abrir a porta e entrar. Mas não era esse “eu” que eu estava falando. A pessoa que já estava lá dentro, antes que eu entrasse, ouvindo Baretta no “repetir uma” era eu. Algum eu não muito diferente, mas visivelmente mais jovem, ainda sorridente e cheia de sonhos e não perdas e dores.
            Eu estava sentada em minha cama, com o caderno no colo e a caneta na mão, escrevendo freneticamente, enquanto “eu” me encarava, ainda segurando a porta, sem conseguir me mover ou dizer nada. Só o que meu cérebro conseguia processar daquele momento era que tudo estava exatamente como eu me lembrava, até eu mesma... Não o eu da porta, o eu... Escrevendo...
            Ela “eu” levantou os olhos e sorriu pra mim, como se soubesse que eu apareceria. Largou a caneta e o caderno sobre a cama de uma maneira meio teatral demais, mas eu costumava achar que era normal fazer tudo daquele jeito.
            – E aí? Conseguiu? – ela (“eu”) me perguntou e eu (“eu”) estranhei. Olhei para trás pra ver se tinha outra pessoa com quem ela podia estar falando e ela riu.
            – Consegui o quê? – perguntei, sem ter certeza.
            – Voltar a escrever – ela respondeu, como se fosse muito óbvio ou como se tivéssemos acabado de ter aquela conversa.
            – Ah... Não... – respondi, infeliz. Ela balançou a cabeça, solidária. De alguma forma, ela me olhava com pena. Eu estava com pena de mim! Isso era um absurdo.
            – Acontece – ela fez um gesto pra que eu me sentasse com ela e eu me sentei.
            – Não acontece com você – eu retruquei, amargurada.
            – É o que todo mundo me diz e olha o que aconteceu – ela gesticulou na minha direção e eu me senti ofendida e envergonhada.
            – Não é sua culpa. É minha – tentei justificar.
            – Isso é meio paradoxal – ela brincou e eu fiz uma careta.
            Nós ficamos em silêncio e aquele jeito como ela me olhava me deixou bem desconfortável. Eu não gostava quando sentiam pena de mim e odiava sentir pena de mim mesma. E daquela forma era um pouco dos dois, o que dava à palavra “tormento” um conceito todo novo e grotesco.
            Ela não tinha nada que sentir pena de mim! Ela ainda estava na faculdade e eu já tinha terminado (graças a Deus!) há quatro anos, ela escrevia fanfics pro Nyah! e eu estava publicando um livro, ela nunca sonharia em assistir ao the GazettE ai vivo e eu já tinha ido a dois shows deles! Ela não conhecia o Pedro Bandeira, nem tinha passado uma tarde inteira conversando com ele ou o encontrado na Bienal!
            – O que você está escrevendo? – perguntei e, por um estranho momento, parecia estar falando com outra pessoa.
            – Estou trabalhando a estrutura de Guilty – ela respondeu orgulhosa e eu sorri.
            – Ah, isso é bom – senti algumas lágrimas em meus olhos. Tinha tanto que ela não sabia, tantas coisas que eu não podia lhe contar... Ela ainda não tinha terminado de escrever Guilty e nem sonhava com Storm, Darkness, Heaven ou End... Ela não sabia da PenDragon... Ela não fazia ideia.
             – Alguma dica? – ela arriscou e eu gargalhei.
            – Se eu te contasse, teria de matá-la – brinquei.
            – Se me matar, você não vai existir – ela respondeu, petulante, mas nenhuma de nós riu. Era um assunto tão delicado pra mim, que já tinha admitido e aceitado toda a depressão pela qual passei, quanto mais pra ela que ainda trazia marcas tão recentes e em carne viva, que ardiam e sufocavam. – Eu fiz bem? – ela não conteve a pergunta.
            – Fez – eu assenti, contendo as lágrimas o máximo que podia.
            – Que bom! – ela pareceu realmente aliviada e eu sabia que estava. Acho que era o que eu precisava ouvir pelo menos alguém dizer... “Hey, que bom que você está aqui, viva”... – Tem feito algo de bom? – eu ri, vendo-a (“me”) tentando manter a conversa. Eu sou péssima nisso!
            – Algumas coisas – admiti, vagamente.
            – Qual o melhor livro que você leu recentemente? – eu gargalhei de seu entusiasmo. – Ainda ama “O Retrato de Dorian Gray”? – me lembrei que eu devia estar relendo pela segunda vez naquela época.
            – É impossível deixar de amar – respondi e ela pareceu contente. – Mas o melhor livro que eu li recentemente foi a biografia do Stephen King.
            – Sério? – ela pareceu surpresa e cética e aquilo foi realmente hilário.
            – Sim. Você também vai se apaixonar por mais duas séries de livros, mas eu não vou entrar muito em detalhes. Digamos apenas que uma delas tem livros tão grandes que fazem “A Ordem da Fênix” parecer livro de criança – ela arregalou os olhos, curiosa.
            – Parece exaustivo. Como foi que encontrou isso?
            – O Eduardo emprestou – ela sorriu e naquele sorriso não precisava dizer mais nada e eu já sabia o que ela estava pensando. – Na verdade, ele apresentou as duas séries!
            – Todo mundo está bem? – ela perguntou, indecisa. E eu entendia seu receio. Eu não saberia lhe dar más notícias, mas não as tinha em tão grave escala.
            – Estão bem – seu alívio doeu um pouco em tudo que tive de esconder. Ela franziu o cenho.
            – Você me diria se não estivessem? – touché!
            – Diria se tivesse que se preocupar – ela aceitou melhor essa resposta.
            – E as Gazegirls? Conseguiu juntar todas? – seu entusiasmo foi um soco frio na boca do meu estômago.
            – Sim. Vai ser um dia que você nunca vai esquecer! – não era mentira e eu não me senti tão mal quanto achei que sentiria.
            Eu queria alertá-la de tanta coisa, queria impedir e mudar tanta coisa... Mas eu conhecia o gênero pelo qual me arriscava bem demais pra fazer uma coisa tão burra, mesmo que fosse tentador... Não era para isso que eu estava lá! Eu não trazia respostas; eu as estava buscando.
            – O que você fez hoje? – perguntei e ela se surpreendeu.
            – Eu? Nada de interessante... – eu dei risada.
            – Só me conte... Quero me lembrar...
            – Fui pra faculdade, mostrei o esquema de Guilty pra Ana, a gente ficou na sala dos computadores, assisti “10 Things I Hate About You” e peguei o ônibus pra casa. Nada de interessante – ela resumiu, me fazendo rir de novo.
            – E o que te deu vontade de escrever?
            – Está perguntando sobre o “segredo” pra pessoa errada – ela respondeu com aquela petulância que eu temia ainda usar muito.
            – Não. Não um “segredo”. O que te fez sentar e escrever?
            – Guilty ué... Eu quero que esteja pronta o quando antes – eu sorri, concordando com sua lógica.
            Às vezes, mesmo repetindo para mim mesma sempre, eu me esquecia que meu “segredo” para escrever era escrever...
            – Posso te fazer uma última pergunta? – ela me acordou de meu devaneio e eu não sabia como ela sabia que essa era a última pergunta que ela poderia me fazer, mas eu sabia que estava certa.
            – Pode – respondi, com muito medo de ouvir o que ela queria tanto saber de mim... Eu era o fantasma do Natal Futuro do Scrooge e lamentava muito que não estivesse ali para lhe dar esperanças de que podia mudar... Mesmo com as coisas ruins que tinham acontecido, eu não podia arriscar perder as coisas boas que eu tinha...
            Ela parecia ter o mesmo receio que eu porque, por mais que soubesse que nosso tempo estava acabando, seu silêncio se estendeu muito até que ela finalmente tomou coragem ou conseguiu resumir tudo o que queria saber numa pergunta só.
            – Nós conseguimos? – eu olhei pra ela, com todos aqueles sonhos e esperanças, aquela menina que mal tinha asas ou pétalas, cheia de medo do futuro de onde eu vinha.
            Peguei sua mão e tentei sorrir um sorriso que eu não dava a mim mesma há muitos anos...
            – A verdade? – perguntei, apertando sua mão na minha e ela hesitou, antes de fazer que sim. – Conseguimos!
            Eu me levantei da cama e não me permiti olhar pra trás, quando abri a porta e saí do quarto, recitando pra mim mesma uma frase que eu não me lembrava mais de porque tinha algum significado antes, mas que agora cabia bem demais:
            “Se olhar pra trás, estou perdida”...
            Voltei a me sentar diante do caderno e da caneta que eu tinha abandonado e parecia que fazia anos... Fazia? Eu não sabia dizer...
            Não importava...

            Eu tinha finalmente voltado a escrever!

domingo, 18 de setembro de 2016

40% de desconto em toda loja da Editora PenDragon!!!


Com a nova loja da Editora PenDragon, todos os livros estão com 40% de desconto!
A Casa das Hostesses está saindo por R$ 16,20!!
Não percam essa oportunidade!

Esse é o link para comprar!

Entrevista com a Revista Conexão Literatura


Eu tive uma conversa muito legal sobre "A Casa das Hostesses" com a Revista Conexão Literária e já saiu no site e na página do Facebook deles!

Minha entrevista vai estar também na edição de outubro! Eu prometo que mantenho vocês informados por aqui!

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Bate papo com a Fora da Caixa Loja na Bienal


Durante meu último dia na Bienal desse ano (01 de setembro), eu tive um encontro muito legal com a Manu, da Fora da Caixa Loja e gravei um bate papo, contando um pouquinho sobre A Casa das Hostesses. O link pro vídeo é esse aqui embaixo:

Bate Papo Fora da Caixa Loja e A Casa das Hostesses

Eu acabei de colocar aqui no blog também as informações sobre o sorteio que estamos fazendo em parceria. Clique nesse link aqui e participe!

Sorteio A Casa das Hostesses em parceria com Fora da Caixa Loja


Em parceria com a Fopra da Caixa Loja eu, Déborah Felipe, escritora do Livro A Casa das Hostesses da Editora PenDragon, preparamos um sorteio incrível para vocês!!

Prêmios:
01 livro A Casa das Hostesses autografado
01 marca página A Casa das Hostesses
01 caneca personalizada A Casa das Hostesses
01 Baleiro (Candy Machine) na cor amarela
01 Torre Eiffel de 13 cm
01 passarinho de porcelana na cor azul
02 canetas BIC, uma dourada e uma prateada
01 chaveiro personalizado A Casa das Hostesses

Regras para participar:
1. Cirtir a página da Fora da Caixa Loja
2. Curtir a página da Casa das Hostesses
3. Curtir a foto oficial do sorteio na página da Fora da Caixa Loja
4. Indicar duas pessoas nos comentários da foto oficial do sorteio

PRONTO! Você já está participando!
Lembrando que a contagem será realizada através dos comentários, então quanto mais pessoas você indicar, mais chances terá de ganhar!!
Resultado: 17 de outubro até às 23hs59min

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Essa é pra quem gosta de canecas e chaveiros personalizados


Quer levar pra casa essa caneca e esse chaveiro exclusivos da Casa das Hostesses?

Só o que você precisa fazer é me contatar pelo "Fale conosco" da página A Casa das Hostesses e você pode ter o gostinho do cuidado da Selina, da Kelly, da Marissa e da Marina!

Opção apenas caneca, apenas chaveiro ou os dois juntos! Todas as encomendas vem com uma surpresa especial!

Válido enquanto durar o estoque.

Personalizados

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Página no Facebook


A Casa das Hostesses agora tem uma página no Facebook!

Eu estou tentando mantê-la sempre ativa e postando coisas sobre meus textos, minhas ideias e principalmente sobre o livro! Quero ter sempre uma novidade para contar!

Lá, por exemplo, eu coloquei todas as informações sobre A Casa das Hostesses na BIENAL 2016!

Para curtir, só clicar no link abaixo:

A Casa das Hostesses no Facebook

13 de julho - Dia Mundial do Rock


(a foto é antiga e o texto eu também escrevi faz um tempo, mas é tão meu eu de agora e eu gosto tanto do que eu escrevi, que eu vou postar aqui hoje para celebrar esse dia)

Dia 13 de julho é o Dia Mundial do Rock e, talvez muitas pessoas não imaginem porque comemorar isso é importante.
A verdade é que música é mais próximo do divino que nós podemos chegar e por mais que existam muitos mitos relacionados ao Rock como movimento “satânico”, é preciso lembrar que o que leva alguém a fazer alguma coisa ruim é a própria consciência da pessoa e não uma música que ela ouviu... Não vamos entrar hoje na discussão de “mensagens subliminares”, ok? Hoje é um dia pra se comemorar!
Há 31 anos músicos se reuniram pra celebrar esse estilo de música! Hoje nós devemos fazer o mesmo! Devemos nos unir e nos ver como iguais, ligados por uma mesma paixão!
Eu não curto muito outros estilos de músicas, então não posso lhes dar certeza de que o sentimento que eu irei descrever sobre minha relação com o Rock não é um sentimento generalizado de quando você ouve qualquer música... Mas pra mim o Rock é libertador!
                Essa na verdade é a palavra que melhor define esse estilo musical: LIBERTADOR! Eu me sinto livre quando escuto uma música assim, como se me levasse pra outro lugar, como se levasse pro lugar mais perfeito de todos: um show de Rock! É libertador porque, por mais uniforme que seus fãs ajam, Rock não exige, não ordena, não manipula! Rock é Rock! E não há nada mais verdadeiro do que isso!
                A sensação que eu tenho quando ouço Rock é de que não importa o que os outros estão pensando, importa o que eu penso sobre mim. Não importa se os outros me acham estranha com minhas roupas pretas, minhas unhas pintadas, meus óculos escuros enormes num dia nublado, se eu gosto de me vestir assim. Não importa que pensem que eu estou condenando a minha alma, se eu me sinto elevada fechando meus olhos e sentindo as batidas altas da bateria no fundo da música!

                Então, hoje só o que eu tenho a dizer é “I love Rock n’ Roll so put another dime in the jukebox baby…”

sábado, 25 de junho de 2016

Fiz uma palestra sobre Ser Escritor

Ontem eu descobri uma parte de mim que eu não sabia que existia e foi uma experiência maravilhosa!
Eu sempre soube que não poderia ser professora, porque eu não tenho o que é preciso para encarar uma sala inteira todos os dias, por várias horas, pedindo silêncio e fazendo o meu melor pra eles dizerem que não aprenderam nada comigo...
Eu realmente admiro MUITO professores, porque eles são pouco apreciados, não importa o esforço que façam e estão sempre lutando sozinhos, vivendo com tão pouco retorno (e eu não me refiro só ao pagamento!)
Mas eu achava que eu era completamente travada pra falar em público... E aparentemente eu consigo falar...
Se for sobre escrever!
E eu gostei muito de abrir minhas experiências e ser ouvida daquela maneira e eu faria isso mais vezes, mais um milhão de vezes! Foi tão bom quanto escrever! Foi tão bom quando escrever sobre escrever!
Para comprar meu livro, só clicar no link ao lado A Casa das Hostesses - Déborah Felipe

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Sejam bem vindos à Casa das Hostesses


Finalmente meu livro chegou em casa! É tão lindo segurá-lo! Estou completamente apaixonada!

Sinopse:
"O que você faria se tudo o que planejou para a sua vida desmoronasse em um segundo? Para onde iria quando seu coração é partido e nada mais parece verdadeiro? Quem buscar quando você busca aconchego e conforto numa noite de tempestade?
As hostesses podem cuidar de você..."

Para comprar, só clicar no link ao lado A Casa das Hostesses - Déborah Felipe


 que você faria se tudo o que planejou para a sua vida desmoronasse em um segundo

terça-feira, 17 de maio de 2016

Agradecimento à Rainha das Musas


Calíope, Grande Musa e Rainha, que sempre me despertou no meio da noite e sempre me guiou pelas páginas em branco e pelo choro desesperado do vazio, desde antes do meu nascimento, você me ajudou quando eu não sabia mais se conseguiria e quando nem mesmo eu confiava que minha escrita tinha propósito! Você não me deixou desistir! Muito obrigada Calíope, por sempre soprar a inspiração de volta pra mim!

Poesia do dia 15 de outubro de 2007 (segunda-feira)

Dor na Alma

Perdida salvação que não se chama,
Que a inspirada dor vem te trazer,
Sempre voa longe essa dama
Que sabe bem a falta que vai fazer.

Sabe bem que eu busco desesperada
E que eu sinto a melancolia do seu retornar.
Eu derramo a tristeza amargurada,
Derrotada sempre que não consigo esperar.

Eu choro pouco a pouco, inconstante
E o sofrimento dói profundo e minha alma.
Perco a tinta da vida, oscilante,
Perco a luz, a ilusão e a calma.

Ela prepara armadilhas perigosas
Que derrubam o sabor do meu olhar.
E em linhas curvas, tortuosas,

A ilusão busca inspirar.

sábado, 23 de abril de 2016

the GazettE World tour 2016 Dogmatic-Trois


Vocês são Mestre em me fazer me apaixonar de novo... É impressionante!

Eu vou dar um ponto pra Yamato... O lugar era infinitamente melhor do que o de 2013 (tinha até ar-condicionado!) Mesmo lá do fundo da Pista Comum, eu consegui ver o show inteiro e consegui ver todos eles! Isso não compensa (NÃO COMPENSA MESMO!!) a sacanagem que a Yamato fez com a "venda" dos ingressos VIPs, mas mostra que talvez um dia ela aprenda com seus erros... Quem sabe? Porque não tem essa de "vocês deviam ser agradecidos porque nós trouxemos eles ao Brasil", ok? Sem a gente, o que seria de vocês? Não nos tomem por garantia ou eu vou garantir que se arrependam!

O the GazettE como sempre foi perfeito em todos os sentidos! A coisa mais maravilhosa do mundo é sentir a bateria do Kai fazendo meu coração ribombar no mesmo ritmo!

Eu acho que nunca pulei tanto nem nunca gritei  tanto! Eu estou quebrada e sem voz e é a melhor sensação de todas! Eu faria tudo de novo, mesmo hoje e mesmo exausta e esgotada!

O show foi lindo, ninguém parou de cantar e pular um só segundo e acho que o Ruki deixou a plateia cantando umas dez vezes!

Eles fora pra frente do palco todos juntos, Reita subiu na bateria, Uruha caiu do palco (mini-heart attack!)... Eu fiquei completaente sem ar! Amei o show de luzes (quando ficava tudo vermelho e roxo, dava para enxergar o rosto deles direitinho de onde eu estava!), AMEI a escolha de músicas! Eu não sei se eu morri mais quando eles começaram a trocar Leech, quando eu vi o fanservice do Ruki e do Uruha em Hyena, se foi com a apresentação de Undying ou se quando começou Headache Man... Foi perfeito!

Life don't change my Fate...

Eu não tenho palavras para expressar tudo o que eu estou sentindo... Foi muito bom, mágico e recompensador! Foi maravilhoso estar lá com a Carol, o Matheus, a Ana e a Isa! Mesmo sem ser de VIP, a gente se divertiu muito mesmo!

Eu juro que só saí de lá porque me dissera que eu não podia mais ficar, porque tinham de fechar e dispensar o pessoal, que estava trabalhando o dia todo... Por mim, o mundo podia acabar na frente daquele palco!

segunda-feira, 7 de março de 2016

Pré-venda A Casa das Hostesses



Hoje, meu livro, meu bebê tão amado, entrou em pré-venda pelo site da PenDragon AQUI

Na compra do livro, você receberá um brinde de presente da editora!

Início do envio previsto para primeira quinzena de maio de 2016.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A Casa das Hostesses vai ser publicada!


Hoje, na página do Facebook, a Editora PenDragon anunciou oficialmente que eu farei parte de seus próximos lançamentos!

É isso aí! A Casa das Hostesses vai virar um livro e de verdade e eu estou tão feliz e tão orgulhosa e até agora não consigo me conter de felicidade!

Desde que eu recebi a resposta deles e ao longo de nossas conversas, era quase como se eu ainda estivesse sonhando, como se tudo não passasse de mais um devaneio de escritora que eu tenho (e eu duvido que alguém que me conheça não saiba disso)... Hoje, quando eu finalmente contei pra todo mundo, quando recebi felicitações de muitas pessoas, foi como se eu entedesse que isso está mesmo acontecendo e tudo fosse real!

A Casa das Hostesses é meu orgulho (meu blog tem o mesmo nome!) e eu estou muito feliz!

Para comprar só clicar AQUI


sábado, 13 de fevereiro de 2016

Exposição "O Mundo de Tim Burton" no MIS


Hoje fomos à exposição do Tim Burton no MIS (Museu da Imagem e do Som) e foi tão malucamente (esse advérbio não existe, existe? *ri*) bom que parecia um dos filmes dele!

Nós ainda não tínhamos ido porque só tinha sido vendido na internet e, depois de desembolsar o show do the GazettE (que será em abril!!!), eu estava receosa de gastar mais dinheiro... Mas nessa semana (a Mágica Semana de 6-12 de fevereiro, como vou chamá-la daqui pra frente) foi anunciado que eles venderiam ingressos na porta do MIS, o que me animou e à Carol também, então, pilhamos o Matheus, a mãe e até o pai embarcou. No anúncio dizia que as vendas começariam às 15hs.

Nós almoçamos em casa (costelinha de porco com batata-frita, que nem do Outback e estava delicioso!) e saímos.

Tinha acontecido nessa manhã um acidente na Bandeirantes e pensamos que estaria o maior trânsito, porém, no caminho, a Carol encontrou um totem da fortuna/borboleta branca (referência de "Until Dawn") e tudo deslanchou da melhor maneira possível!

Não pegamos trânsito nenhum, chegamos ao museu às 14hs e não tinha FILA NENHUMA! Estava completamente livre! Quando eu fui comprar nossos ingressos, mais uma surpresa: o preço hoje era popular ou seja ao invés da entrada inteira ser 40 reais e a meia 20, foi 12 e 6!

A exposição está linda e impecável, eu simplesmente me apaixono cada vez mais pelo MIS! Tinha um escorregador que nos levava do segundo para o primeiro andar! Tem vários esboços do Tim Burton (inclusive em guardanapos de papel de vários restaurantes, desenhos dos filmes icônicos e de vários projetos que nunca foram realizados. Li sobre um chamado "Pirates" que eu realmente queria que ele tivesse feito, seria brilhante!)

Foi um dia incrível!

Depois do museu, antes de ir pra casa, tomamos sorvete na Granello! O meu era de Chocomenta e Pistache! Delicioso, como sempre!

(olha só meu dragãozinho que agora vai pra baixo e pra cima comigo na foto ❤)





Fortuna!